DOIS FILMES E UMA SÉRIE #CURADORIAND

Esta semana não tem collab, mas tem curadoria feita por mim para uem estava com sds das minhas resenhas

Meu sonho de futuro é voltar a ter tempo pra assistir a um filme por dia e entremear isso com uma série bem boa, daquelas gostosas mas que não geram dependência, pois gosto da parcimônia e da diversidade. Tenho série pra malhar, filme pra dormir, doc para a musculatura cerebral, e assim vai…

Hoje tenho visto metades de filmes que poderiam ser consumidos inteiros e dou leves mordidas em séries promissoras que, infelizmente, não consigo chegar ao final. Além disso, tenho ido menos ao cinema, que pra mim é um lugar sagrado, pois não há nada, nada mesmo que se compare à experiência da tela grande.

Sem mais delongas, nem lamentos, vamos à listinha infalível que demorou mais saiu. Espero que gostem!

🖤 SEX AND THE… OOPS…. AND JUST LIKE THAT

É bom deixar clara uma coisa: “And Just Like That…”  é um spin-off, uma série derivada de “Sex and the City“. De quando a primeira foi feita para os dias de hoje, o mundo mudou, as pautas de raça, sexo e outras tantas se fizeram urgentes e, claro, as personagens também mudaram, perderam colágeno, ganharam manias, medidas… Portanto, não espere que “AJLT” seja tão boa ou melhor que “SATC”, apenas vá no flow.

Agora, temos Carrie Bradshow viúva – sim, Big partiu e foi terrível ver isso no começo da primeira temporada -, Samantha saiu de cena, Miranda passou a gostar de mulheres e Charlotte entrou numa onda de cuidar da família que até se esqueceu de si mesma, o que não é novidade nenhuma pra nós, certo?

Mas o que eu quero dizer é que a segunda temporada da série entrega tudo, tudo o que a primeira tentou sem êxito e vale muito a pena ver. Chorei, gargalhei, anotei algumas frases que espero usar na minha vida pessoal e também não gostei muito do último episódio (Aidan que palhaçada foi aquela?), mas bora combinar que a arte imita a vida, nadinha sai como a gente previu e que, sim, podemos resolver tudo na terceira temporada?

SERVIÇO: “And Just Like That” está no menu da HBO MAX

🖤 ANGELA

A mineira Isis Valverde (em atuação maravilhosa) é quem dá vida nos cinemas à Angela Diniz, um expoente da sociedade mineira nos inquietos anos 1970 que foi vítima de um dos feminicídios mais famosos da história contemporânea e agora parece tão próxima, graças à produção que segue nos cinemas. “Angela” tem direção de Hugo Prata e conta a versão dos amigos e da família de Angela para o bárbaro assassinato ocorrido em dezembro de 1976. Ela foi morta aos 32 anos, no auge da potência e da beleza, com quatro tiros pelo parceiro, o playboy Doca Street (vivido por um Gabriel Braga Nunes maduro e gatíssimo), que quase saiu ileso alegando “legítima defesa da honra”. Juntos há apenas dois meses, eles eram lindos, sexies e viveram uma paixão sem limites… Corre pro cinema porque é produção nacional da boa.

SERVIÇO: “ANGELA”, cinema Minas Tenis Clube. Compra: veloxtickets.com

🖤 GREY GARDENS

Um dos filmes que mais amo na vida está no streaming e quero “gritar pra todo mundo ouvir”. “Grey Gardens” não é para multidões, mas é perfeito para quem sabe dos “ups and downs” desta louca vida. Em um dos papeis mais profícuos de sua carreira Drew Barymore vive Edie (Little Edie), uma socialite nova-iorquina que vê sua juventude passar e termina os dias com a mãe, a deusa Jessica Lange (Edie), nos Hampstons, ícone máximo do lifestyle norte-americano, porém em condições bastante adversas.

À história: nos anos 1930, estas duas primas de Jacqueline Kennedy tinham uma confortável situação financeira. Décadas mais tarde, a família vai à falência, graças à má gestão das finanças pelo patriarca, e mãe e filha se refugiam no último bastião da antiga prosperidade.

Inebriadas pelos sonhos de uma vida que queriam ter tido, elas dividem espaço com resquícios do passado (velhos móveis de luxo e fotografias de família) e acumulam lixos, alimentos e animais, ali tudo parece prestes a cair por terra. O filme é baseado numa história real e foi adaptado do documentário de mesmo nome, “Grey Gardens”, de 1973.

Uma bela lição de vida com atuações impecáveis. E, claro, não é pra todo mundo.

SERVIÇO: Em cartaz no HBO MAX.

NATALIA DORNELLAS

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