DEUSES OU VELHOS?

Projeto fotógrafico de dupla nórdica valoriza os idosos e o contato com a natrueza

Tudo começou com uma brincadeira com personagens do folclore nórdico. Interessada na cultura de seu país, a Finlândia, a diretora de arte Riitta Ikonen googlou: vovós, países nórdicos e fotografia, e chegou ao incrível trabalho da norueguesa  Karoline Hjorth, que, desde então, é sua parceira no projeto “Eyes as Big as Plates”.

Desde 2011, a dupla retrata idosos de vários países. O experimento estético afetivo começou por Noruega e Finlândia, por motivos óbvios, mas já chegou até a Coreia do Sul, passando por França, EUA, Reino Unido, Islândia, Ilhas Faroé, Suécia, Japão, Groenlândia e República Tcheca.

O que começou como uma curiosidade sobre o folclore evoluiu para uma busca contínua pela presença do homem na natureza e o envelhecimento. A série de fotos impactantes tem como estrelas pessoas diversas. São agricultores aposentados, pescadores, zoólogos, encanadores, cantores de ópera, donas de casa, artistas, acadêmicos e por aí vai.

Um senhor deitado numa praia, envolto em algas marinhas seria um deus dos icebergs ou um deus da mitologia? Uma mulher entrelaçada aos ciprestes é uma fada ou uma jardineira fiel? Essa é a provocação que as imagens fazem de imediato.

Cada fotografia da série apresenta uma figura solitária em uma paisagem, vestida com elementos do entorno, embora tudo pareça ter sido editado por um stylist poderoso e uma equipe estrelada. A ideia é que as fotos não indiquem nem tempo nem lugar, escapismo dos bons.

Premiado na Europa, o projetofoi publicado como livro em agosto de 2017 e já ganhou filhotes. O segundo livro da série, “Eyes as Big as Plates 2”, será lançado em maio deste ano.

(Conteúdo produzido para a @claudiaonline)

NATALIA DORNELLAS / FOTOS: EYESASBIGASPLATES/DIVULGAÇÃO

  1. Olá Natália, bom dia,
    Desde que eu li há algum tempo um artigo na internet falando desta senhora que mora sozinha na Sibéria, eu fiquei encantada.
    Eu sonho viver só com a Natureza num lugar isolado, mas não tendo grande experiência com o frio, muito menos com um frio siberiano, não sei se a Sibéria seria o caso. Além do mais não tenho nacionalidade russa para ter a permissão de viver por lá.
    Infelizmente nasci no Brasil, e esta é uma nacionalidade difícil, pois muitos olham “atravessado” para quem nasce no br.
    Será que esta senhora ainda está viva? Que vida linda!!!
    Sabe o que eu desejo te pedir?
    Você tem em português a tradução desse vídeo colocado no site, no qual ela faz patinação no gelo e fala também sobre a vida dela?
    Esse tipo de vida me fascina muito, tenho muita vontade de viver em lugares com pouquíssimas pessoas, sem vizinhos, sem caos, sem carros, sem competição, sem falta de educação e sem selvageria.
    E tudo isso no br tem em excesso.
    Agradeço se você puder me atender.
    Boa quinta feira.
    Ana

    P.S. Procurei um e-mail seu, mas não encontrei, por isso enviei a mensagem por aqui.

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