5 MARCAS QUE TRANSFORMAM A MODA

Nosso colaborador Rodrigo Cezário aponta marcas que merecem nossa atenção pelo compromisso com a sustentabilidade

POR RODRIGO CEZÁRIO

No universo da moda sustentável, surge uma luz especial: marcas criadas por mulheres, que não apenas incorporam elegância, mas também um compromisso com a transformação social e ambiental. Se no passado a costura era o domínio feminino, somente no final do século XIX algumas ascendiam a designers de moda, encontrando nas roupas uma forma de expressar a experiência feminina.

Ainda que se esperasse que as mulheres florescessem no design de moda feminina, a realidade é que elas continuaram a ser superadas numericamente por homens nesse campo. No entanto, estar à margem da indústria da moda pode ser uma bênção disfarçada, especialmente durante períodos de mudanças sociais aceleradas, quando os estilistas “fora do padrão” ganham a habilidade de forjar novas perspectivas.

É em momentos de rápida transformação que os papéis das mulheres evoluíram historicamente, abrindo oportunidades para estilistas mulheres e visionárias “outsiders” revitalizarem o design de moda feminina. Hoje, em meio ao crescente destaque das questões ambientais e sociais, as designer mulheres se destacam como catalisadoras de marcas sustentáveis e éticas, colaborando para uma sociedade mais justa e preservando valores para as próximas gerações.

Navegando pelo post, você terá o privilégio de conhecer algumas dessas marcas que despertam admiração, cada qual carregando consigo o legado das mulheres no mundo da moda e o compromisso inabalável com um futuro mais consciente e compassivo.

 1- JARDIN

Jardin, de Bhárbara Renault,desenvolve uma moda autoral e ao mesmo tempo atual, traduzindo conceito e individualidade em peças versáteis e cheias de personalidade.

A marca aposta na moda slow, com design atemporal, matéria prima nacional (basicamente de fibras vegetais e tecidos sustentáveis) qualidade e conforto, excelente modelagem, corte e acabamento.

 2- FLAVIA ARANHA (foto acima)

Fundada em 2009m após um longo processo de pesquisa dos materiais naturais, biodiversidade e técnicas manuais, Flavia Aranha é uma marca autoral de design e moda brasileira com o propósito de fomentar a sustentabilidade em toda sua cadeia produtiva.

Tendo o tingimento natural como cerne da marca, construímos uma rede estruturada numa visão holística sobre a moda, em que as relações humanas são priorizadas e os saberes tradicionais valorizados.

 3- LUDIMILA HERINGER

A estilista Ludimila Heringer é outra profissional que tem brilhado pelo Brasil, de olho nas oportunidades que a Amazônia entrega, ela absorve tudo para o seu trabalho.

A marca, que foca no Slow Fashion (produção lenta), tem, na sua arte de fazer moda, as manualidades em geral, como o crochê, os bordados, o tingimento natural e a estamparia botânica – tudo feito à mão.

 4- CATARINA MINA

A marca de bolsas artesanais Catarina Mina foi a primeira a abrir seus custos no Brasil, iniciando um movimento por ética e transparência na indústria da Moda. Com o propósito de distribuir renda e desenvolver comunidades no interior do Ceará, ela também foi pioneira ao trazer à tona pautas como localismo, pensamento em rede, valorização da cultura local e economia afetiva.

 5- REFEITO

A designer mineira Bia Ferreira reaproveita principalmente peças jeans pós consumo e resíduos das confecções para criar peças criativas e autorais. Parceira da marca Victor Dzenk em collabs que utilizam matérias-primas excedentes da produção do estilista para fazer upcycling de luxo, Bia também.

* Rodrigo Cezário é gestor Mercadológico pelo UNI-BH com MBA em ESG IMPACT pela Trevisan/Exame Academy. Com 25 anos de ampla atuação nas Indústrias Criativas e em toda a cadeia de valor da moda, é especialista em design estratégico, economia circular e negócios de impacto.

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