Emilia abraça filha e enta

AMOR PRA VIDA INTEIRA

Produção da Netflix mostra a busca de um portador de Alzheimer para rever um amor de adolescência

Foram várias as indicações que recebi de “Viver duas Vezes”. Como cuidei do meu pai, quando ele teve Parkinson, qualquer história de amor e cuidado se encaixa bem com a nossa (e ainda bem) e nos identifica.

Pois não sei bem o porquê, assisti ao filme umas cinco vezes, indiquei para muitas pessoas, mas custei a transformá-lo em texto. Hoje, finalmente, saiu…

Emilio, um professor de matemática “de universidade” (como ele tem orgulho em dizer), é diagnosticado com Alzheimer e resolve que, antes que tudo se apague de sua memória, irá reencontrar um amor de adolescência: Margarita.

Dirigido pela espanhola Maria Ripoll, “Viver duas Vezes” aborda um tema difícil para a maioria das pessoas, com humor e leveza e está aí o segredo que faz o filme ficar na memória. Eu até hoje canto “Perfidia”, a música que embala as lembranças do personagem principal.  

Orgulhos, prepotente, ranzinza, Emilio – vivido pelo irrepreensível Oscar Martinez –  tem uma péssima relação com a filha, mas é justamente ela e sua família complicada quem vai ajudá-lo na empreitada.

Outro destaque do elenco é a pequena Mafalda Carbonell, que vive a neta Blanca, uma garota mal-educada que vai sendo lapidada com o tempo e se torna uma boa amiga do avó.

Prepare o lencinho.

NATALIA DORNELLAS
FOTOS: NETFLIX

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