PARA A SÉRIE ‘FILMES PARA AMAR”

''Adoráveis Mulheres'' é uma ode ao feminino

“As mulheres na literatura ou se casam ou morrem ao final”! É contra esse destino sentenciado por um editor literário que Jo March, a personagem principal de “Adoráveis Mulheres” luta boa parte do tempo.

Indicado a 6 categorias do Oscar 2020 , o filme, que tem roteiro e direção da promissora Greta Gerwig, de Lady Bird, virou parada obrigatória – em especial para homens e mulheres.

Sétima adaptação do romance homônimo de Louisa May Alcott, “Little Women” – uma espécie de clássico feminista americano – conta a história das irmãs Jo (Saoirse Ronan), Beth (Eliza Scanlen), Meg (Emma Watson) e Amy (Florence Pugh) que vivem numa pequena cidade de Massachusetts, com uma mãe (Laura Dern) tão maravilhosa que parece de mentira.

O ano é 1868, o cenário é o de um país devastado pela guerra civil, mas mesmo assim elas não deixam de sonhar, cada uma a seu modo. Jo, por exemplo, quer escrever e não pretende se casar, o que acaba despertando a atenção do bon vivant Laurie, vivido por Timothée Chalamet, o darling da vez. A relação dos dois é um dos pontos altos da trama.

Confesso que não pude evitar uma associação com “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, e caí na real, nos créditos, de que o figurino é assinado pela mesmíssima Jacqueline Durran, que acaba de levar a estatueta do Oscar.

O design é definitivamente um dos pilares da produção que se apoia no na fotografia, na direção de arte e, claro, no figurino para demarcar os diversos períodos da vida de seus personagens (aliás o excesso de flashbacks me deixou meio tonta).   “Adoráveis Mulheres” é daqueles filmes ao qual assistirei várias vezes, aliás já foram três. Isso sem contar com a versão de 1994 do romance, que tinha Winona Ryder no papel de Jo, e revi recentemente.

NATALIA DORNELLAS
FOTOS: DIVULGAÇÃO

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